A lista de escândalos ligados à FIFA acaba de ganhar mais um item. Além de ser acusada de manipular a escolha das cidades-sede das Copas do Mundo de 2018 e 2022, a entidade passou a explorar comercialmente a imagem do tatu-bola sem contribuir para a preservação da espécie.
"Nós havíamos proposto à FIFA que uma parte das vendas dos bonecos do Fuleco fosse revertida para atividades de conservação ou ainda divulgar o projeto de preservação nas redes sociais da entidade, dando a oportunidade do mundo saber quem é o tatu-bola. Mas não houve êxito", disse Rodrigo Castro, Secretário Executivo da Associação Caatinga, em entrevista dada ao portal G1.
A Associação da Caatinga é a ONG responsável pela indicação do Tolypeutes Tricinctus para ser o mascote da Copa. Houve contato da FIFA para propor uma doação, mas a verba foi recusada pela ONG visto que equivalia a pouco menos de 5% do investimento necessário para executar o Plano de Ação Nacional (PAN) do tatu-bola.
Brasil 1 x 0 FIFA
Enquanto a FIFA ainda decide se irá abraçar ou não a causa, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aprovou no dia 22 de maio o PAN para proteção do tatu-bola. O plano foi elaborado em conjunto com outras 15 instituições e compreende 38 ações a serem tomadas para preservar a espécie.
A intenção é diminuir o risco de extinção de duas espécies do gênero Tolypeutes, conhecidas como T. Tricinctus (tatu-bola-do-Nordeste) e T. Matacus (tatu-bola-do-Centro-Oeste). Devido à redução da Caatinga e à caça predatória, o tatu-bola foi classificado recentemente como “Em perigo”. A meta é nos próximos cinco anos elevar esta classificação para “Vulnerável”.
Assim como os brasileiros, a PlastPrime® está na luta pela preservação da fauna e da flora brasileira.
Filipe Mendes Webber
Assessoria de Imprensa PlastPrime®
Nenhum comentário:
Postar um comentário