sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Brasileiros desenvolvem sistema capaz de transformar caixas d’água em micro-hidrelétricas


Vivemos uma era de transição energética. Estamos gradualmente trocando os grandes sistemas de geração de energia por sistemas menores e locais. Para fornecer energia aos 1.2 bilhões de pessoas que não tem acesso, o Banco Mundial e as Nações Unidas estão incentivando cada vez mais a construção de pequenas hidrelétricas. 

Estas usinas são caracterizadas por fornecerem até 10 megawatts de eletricidade. O design de cada uma varia, podendo ou não mudar o curso do rio onde são instaladas. A grande maioria, entretanto, se caracteriza por colocar turbinas diretamente no percurso natural do rio, sem a necessidade de criar reservatórios. 

Um artigo publicado recentemente no site da Universidade de Yale alerta para os perigos ambientais deste tipo de empreendimento. Além de possivelmente destruir o habitat do rio, a expansão não planejada das pequenas usinas pode ter severas conseqüências também para os humanos, como o que aconteceu na Índia em 2013. 

No estado de Uttarakhand haviam sido construídas mais de 100 pequenas represas. Contudo, no ano passado as monções chegaram mais cedo e com grande força, fazendo com que chovesse forte durante dois dias. O grande volume de água provocou um efeito cascata nas represas, levando detritos destas construções e causando grande prejuízo material e humano. Os alagamentos daquele ano mataram quase 6 mil pessoas. 



Recentemente, os brasileiros Mauro Serra e Jorgea Marangon desenvolveram um sistema capaz de transformar as caixas d’água em micro-hidrelétricas. Batizado de UGES (Unidade Geradora de Energia Sustentável), o sistema não compartilha de nenhum dos problemas citados no artigo da Universidade Yale e pode ser adaptado a diferentes tamanhos de reservatório. A geração de energia é proporcional à água consumida, o que impede que seja apurado um valor único de potencial de geração de energia do produto. 



“Se ela for instalada em um sistema de abastecimento de água municipal, poderá, por exemplo, ser dimensionada para gerar energia suficiente para abastecer a iluminação pública. Imagine então esse benefício em certos locais, como restaurantes, lavanderias ou mesmo indústrias, onde o consumo de água é grande” exemplifica o inventor. 

A PlastPrime® sabe do impacto social que invenções como o UGES pode ter. Por esta razão, também incorpora soluções sustentáveis nos seus produtos. Para maiores informações, visite o site www.plastprime.com 

Filipe Mendes Webber 
Assessoria de Imprensa PlastPrime®

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